Não adianta apelar. Pode dançar, gritar, fazer careta, usar figurino de circo ou dublar dancinha de trend: os babões vão achar o máximo — sempre acham. O fã-clube aplaude, comenta, compartilha. Mas o povo de verdade? Ah, esse nem tá ligando. Tá preocupado com boleto, saúde, emprego… menos com pré-candidato fazendo palhaçada em vídeo.
O eleitor real não se deixa levar por filtro. Nem por performance. Ele quer saber o que você fez, o que pretende fazer, e se é confiável pra entregar. E enquanto os políticos se fantasiam de influencers, o povo segue distante, desinteressado e descrente.
Os profissionais da política assistem de longe e criticam. Porque sabem: quem apela demais revela exatamente o que tem de menos — conteúdo, preparo, densidade. E assim segue o baile: enquanto uns buscam curtidas, outros constroem liderança. Enquanto uns viralizam, outros se viabilizam.
Rede social é ferramenta. Não é desculpa pra virar piada. Popularidade de verdade não nasce de meme. Nasce de história, de trabalho e de posicionamento.